quarta-feira, 1 de junho de 2011

A importância do Intercâmbio Estudantil

Hoje estamos compartilhando com vocês uma matéria super interessante que saiu na Folha de São Paulo!
O intercâmbio é algo muito enriquecedor e de grande importância na vida de um estudante!

Essa matéria é para que vocês vejam como o Governo Federal cria mecanismos de fomento para o intercâmbio acadêmico ainda na gradução!

Boa leitura!

São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011
Bolsas em alta

Graduação sanduíche é impulsionada por programa do governo federal; educação e engenharia são prioridades

Rodrigo Capote/Folhapress
Marina Ganzarolli, aluna de direito da USP, estudou na Alemanha

ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA

A internacionalização dos alunos brasileiros está mais precoce. Antes praticamente restritas ao doutorado, as bolsas de estudo para outros países têm beneficiado cada vez mais a chamada "graduação sanduíche".
Trata-se de uma modalidade em que o aluno começa o curso no Brasil, fica um tempo no exterior e retorna para concluir os estudos.
Em 1998, apenas 3% das bolsas para o exterior oferecidas pelas duas agências de fomento federais -a Capes e o CNPQ- eram desse tipo. Já em 2010, a proporção saltou para cerca de 25%.
A expectativa é que o número aumente ainda mais com o plano, anunciado em abril pela presidente Dilma Rousseff, de mandar 100 mil alunos para o exterior até 2014, tanto na graduação como no doutorado.
Desses, 75 mil teriam financiamento do governo, e os demais seriam apoiados por empresas. A título de comparação, hoje, Capes e CNPq dão cerca de 6.000 bolsas para o exterior por ano.
Ainda em 2011, de acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a ideia é aumentar o número de bolsas de 1.300 para 2.000 só na graduação sanduíche.
Outra frente do programa, segundo ele, será a expansão dos convênios com universidades chinesas, a pedido da presidente. Para isso, a Capes, que já está estruturando um curso on-line de inglês, deverá disponibilizar também um de mandarim.
Independentemente do país, as áreas prioritárias serão engenharia e educação.
Uma das vantagens apontadas para a graduação no exterior é que, diferente da pós, ela pode ter um impacto maior na formação para o mundo do trabalho.
Além disso, entende-se que o aluno consegue agregar o conhecimento adquirido no exterior ao seu curso, quando ele retorna ao Brasil.
"A graduação sanduíche tem forte impacto no sistema educacional brasileiro porque não é só um indivíduo que é beneficiado, ele volta para a sua instituição e os efeitos benéficos dessa forma de bolsa são muito apreciados pelo sistema", afirma o ministro Fernando Haddad (Educação).
Para conseguir uma bolsa, o aluno deve estar matriculado em curso vinculado a um projeto de parceria aprovado pela Capes -o CNPQ não financia a graduação.
Para quem não se enquadra nessa situação, há outras opções. Em 2009, a estudante de direito da USP Marina Ganzarolli, 25, estudou um ano em Munique com bolsa do governo da Alemanha.
A principal vantagem do financiamento, segundo a bolsista, é que ele incluía, além do básico para moradia, aulas de alemão e suporte pedagógico.
A China também tem bolsas para estudantes estrangeiros (leia mais acima).
Mesmo sem bolsa, há ainda outras formas de apoio. Na FGV (Fundação Getulio Vargas), por exemplo, os alunos que vão para fora ganham desconto na mensalidade da conveniada.
É o caso de Nicole Provasi, 20, que cursa administração em São Paulo. No próximo semestre, ela vai passar seis meses na universidade Luigi Bocconi, em Milão.
"Só na GV, estudam umas 200 pessoas comigo. São experiências como essa que vão me diferenciar."

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